terça-feira, 1 de dezembro de 2015

O menor de idade seria agressor ou vitima das circunstâncias?

Ainda não consigo compreender a descrição de muitas pessoas. Defendem uma tese e posteriormente ignora o seu próprio ponto de vista. Existe um ditado muito interessante que deve ser analisado com carinho e com responsabilidade. “Pimenta no “TU” dos outros é refresco” essa frase é muito famosa, principalmente quando se tem um ponto de vista que defende a intervenção do estado em todos os problemas da sociedade civil. 

Para resolver o problema dos “menores agressores” no Brasil não precisa reduzir a maioridade penal (sou a favor da redução a maioridade penal para crimes hediondos), o que precisamos é de conscientização, devemos mostrar que agressão não traz nenhuma beneficio nem para a vitima e piorou para o agressor. 

Nem por isso devemos propagar o ódio a um menor nas redes sociais com intuído de se vitimizar diante de milhares de pessoas ociosas. Devemos ter consciência de que ainda o menor de 16 anos é amparado pelo estatuto da criança e do adolescente vigente em nosso país. Estamos cansado de vivenciar a todo momento a violência assustadora que cresce constantemente em nosso Brasil. 

O “menor agressor” é vítima da sociedade ou sociedade vítima do “menor agressor?”. 

Existem milhares de pessoas que defende a tese de que “menor agressor” é vitima da sociedade, só que essa defesa só é protegida enquanto nenhuma das pessoas que defendem essa tese for vitima de alguma agressão proferida por qualquer pessoa. 

 Por que clamar por justiça se o menor tem apenas 16 anos e sua agressão brotou em um momento de fúria e a Lei o resguarda? 

O que a vitima fez para que o menor o agredisse? 

O que levaria um menor “agressor” que nunca foi violento se tornar agressivo? 

Será que o motivo da agressão não provem de comentários maliciosos nas redes sociais, na qual expõe familiares do agressor? 

Tenho certeza que a culpa não é da escola, nem da família, e muito menos da sociedade, a culpa é de quem mesmo? 

Os meios utilizados para culpar um menor por uma violência não condiz com as definições ideológicas que sempre procuraram infiltrar nas mentes de pessoas que tem dificuldades de compreender que estamos passando por um momento aonde a moral e a ética esta em cheque em nossa sociedade. 

As fragilidades em lidar com diversas situações muitas vezes divergem em um pensamento arredio e inoperante com o único intuído de ganhar audiência e se autopromover se mostrando defensor de uma ideologia que esta levando nossa sociedade ao caos eminente.  

Entretanto é preciso buscar soluções diante dos fatos. Qual a posição da justiça diante de uma agressão proferida por um menor de idade? 

Qual seria o pronunciamento do conselho tutelar quando se expõe um menor de idade nas redes sociais devido a um fato isolado?

O menor de idade seria agressor ou vitima das circunstâncias?

Os Direitos Humanos ficaria de qual lado em relação ao fato evidenciado?

Muitas pessoas possuem uma visão estereotipada e acaba ignorando a natureza do ser humano. Devemos lembrar que o ser humano é exagerando em muitos aspectos e principalmente em suas posições politicas incoerentes com a realidade de nosso país, devemos entende que estamos cada vez mais indo rumo a uma corda bamba. 

Ao fazer uma leitura sobre o pensamento de alguns intelectuais me passou uma tristeza medonha. Digna de conceito sinistro na qual só fez aumentar cada vez mais a criminalidade em nossa região. 

A mentalidade de algumas pessoas continua incapaz de discernir a ideia de que cada pessoa tem que ser responsável pelos seus próprios atos, seguindo essa linha de pensamento devemos ter consciência ao difundir ideologias para que depois de um tempo não venha ocasionar prejuízos para nós mesmo. 

Ao pretenso e singular épico das ideologias desgarradas as vezes é preciso levar uma vida lacônica pelas circunstancia do momento, na verdade é preciso saber diferenciar um ato isolado ocorrido para não condenar um menor que não tem antecedentes violentos a uma vida ociosa cheia de condenações previas por pessoas que defendem a condenação sem antes ouvir o outro lado da moeda.

 Por Lauro Leandro

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