domingo, 13 de março de 2016

A chefe de transporte que coordena os ônibus fala sobre o transporte Universitário de Canavieiras

chefe de transporte Tassiana Maia
Sobre o ocorrido do dia 11, ultima sexta-feira, informo que, fui chamada para resolver um problema que estava ocorrendo com os estudantes, em um dos postos de gasolina de nosso município. Logo de início, acreditei que seria só mais um desentendimento, liguei para o motorista e ele me informou que estava havendo um tumulto.
Alguns curiosos que estavam por ali, telefonaram dizendo que os alunos estavam impedindo o ônibus de sair. Chegando ao local, constatei que havia dois grupos separados, aglomerados no posto. Um, eram alunos da FMT e outro, alunos da CESUPI (eram o maior número de pessoas).
Eles questionavam com relação aos pagamentos, alegando injustiça. Em momento algum a atual administração teve acesso aos valores financeiros ou deu privilégios. Não posso, na posição de chefe de transporte e responsável pela organização e coordenação destes 300 alunos, me posicionar com pessoalidade. Lutamos para que as coisas aconteçam com justiça. É muito difícil agradar todas as pessoas...
Os alunos da CESUPI sempre se negaram a viajar com outras instituições. Hoje em dia, o Prefeito mantém, sem nenhuma obrigatoriedade, 3 ônibus que atendem sete instituições com rota até Itabuna. Nossa intenção é que eles estudem.
Eles querem lutar pelos direitos, mas esquecem dos deveres. Trabalhamos com regimento interno e termos de responsabilidade, onde eles sabem e assinam, fazem conhecimento das condições para o acesso.
Nós da administração, não podemos nos envolver nas questões entre os estudante, até determinado limite. Impôr condições para que o ônibus viaje, não é conduta admissível, as coisas não funcionam assim. Eles comprometeram o horário e prejudicaram quem queria viajar.
Quanto a pedir, com auxílio da Guarda Municipal de Canavieiras, que eles se retirassem, depois da tamanha proporção que alcançou, decidi, como qualquer pessoa sensata, que a melhor solução, no momento, seria recolher o ônibus. Pedi que todos, independente da instituição, saíssem do carro. A polícia militar, a qual aproveito para agradecer, esteve no local para evitar maiores transtornos.
Todos estavam muito eufóricos. Muitos filmavam e falavam muitas coisas. Houve resistência à saída do ônibus e quando saíram, deixaram as bolsas como forma de protesto. Um blog desses aí, disse que a Guarda Municipal expulsou os estudantes... Negativo, a guarda municipal está de parabéns, colocaram bolsas lá do fundo do ônibus mais para frente, APENAS. 
Em seguida, concordaram em retirar as coisas, mas não gostaram da atitude que tomamos, falaram o que quiseram e ouviram apenas o necessário, como eles mesmos filmaram. A administração colocou os ônibus para suprir a necessidade de uma maioria. Entre 300 pessoas, um grupo de 30 ou mais estavam protestando. 
Me acusaram de privilegiar pessoas que viajam em pé, igual a todos, quando necessário. Para tudo existe uma razão. Eles não foram expulsos do ônibus, só não poderia permitir que, um ônibus a serviço do município, ficasse em uma manifestação porque alguns estavam insatisfeitos.
Temos que ser justos, somos nós que estamos sendo privilegiados, ou este referido grupo em protesto que se nega a ser igual a todos? Me pergunto isto, pois só eles reclamam e se sentem injustiçados. 
Não é uma imposição que eles paguem o valor total diário, dividido pelo número de alunos, e nao pelo numero de instituições, é uma decisão tomada com a maioria. Eles(CESUPI) podem ser maioria diante da FMT, mas é uma minoria diante das outras 6 instituições que funcionam desta maneira.
Se estão todos no mesmo propósito, por qual motivo eles não podem dividir 330 reais, entre em media 60 pessoas e querem dividir 165 para 45 e 165 para 15, por exemplo? Sempre estive receptiva a resolver as problemáticas de todos, mas isto deixa de ser um problema e passa a ser uma causa, causa esta que poderá prejudicar o andamento dos estudos dos demais. 
A maioria é grata por ter que custear apenas o combustível. Imagine custear aluguel de ônibus, motorista, revisão, peças... O que este grupo de alunos está esquecendo é que, nossa visão é administrativa de modo geral, eles não são um mundo extra, não são somente 50 universitários que vão para CESUPI, eles são 50 entre 250 que viajam até Itabuna.
Vale lembrar, que os estudantes só estão custeando o combustível desde Dezembro, foram 3 anos de serviços completos para todos. Nesta segunda, dia 14, os secretários de Educação e Transporte estarão reunidos para solucionar esta causa.
Desde já, agradeço
Tassiana Maia

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